segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vendedor é mais que Profissão

Realizando um projeto de consultoria na área de vendas precisei recorrer aos materiais que possuía sobre o assunto. Encontrei quatro fitas cassetes contendo um curso sobre gerenciamento de vendas para lojistas. Fiquei surpreso pela qualidade das informações lá contidas. Não encontrei nenhuma referência sobre a data que esse material foi confeccionado. Porém, verifiquei que o curso foi desenvolvido pela CEDEL (Centro de Desenvolvimento Lojista), órgão da Confederação Nacional dos Diretores Lojistas no Rio de Janeiro. Quem colaborou foi o CEBRAE com “C”, Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena e Média Empresa. Um livretinho que acompanha a fita cassete possui um cupom de pedidos de novas fitas e traz o valor total do pedido em Cr$ (Cruzeiro). O Cruzeiro já foi moeda oficial no Brasil em vários anos alternados. Em 1942 depois dos Réis, em 1970 e em 1990. Em alguma destas datas o curso foi comercializado. A mensagem que ficou para mim é que desde muito tempo estão procurando orientar vendedores a fazer um bom trabalho e as técnicas de vendas continuam praticamente as mesmas. Hoje temos tanta tecnologia e parece que desconhecemos os princípios básicos das relações comerciais. Não é a ferramenta com que se trabalha o que importa, mas a habilidade e criatividade de quem usa a ferramenta. Por isso, penso que o a Profissão de Vendas é muito mais que uma profissão. É estar na atividade de encantamento das pessoas através do autoconhecimento e do relacionamento itrapessoal. Praticar as técnicas de vendas nos leva a melhoria no convívio pessoal. Neste mês dos namorados lembre-se disso, conquista requer dedicação, experiência e paciência. Além é claro de uma alta dose de comprometimento na busca da satisfação do outro. Um grande abraço!! Guella

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Palavras Mágicas

Peço licença em colocar algumas idéias que poderão fazer uma grande diferença na vida empresarial. Minha filha de seis anos de idade trouxe da escola, como tema de casa, a relação de quatro palavrinhas mágicas. Mas por que palavras mágicas? Abracadabra também é uma palavra e, é uma tentativa que alguns mágicos usam, para alcançar a magia usando os segredos e truques de ilusão de ótica. Por favor, com licença, desculpe-me e obrigado, tem sido consideradas palavras mágicas porque melhoram o relacionamento interpessoal. As pessoas se relacionam melhor quando existe ambiente de respeito e consideração uns pelos outros. As palavras são mensagens que existem para alimentar o sistema de comunicação entre o ser humano. As relações humanas nas empresas, em muitos casos, não seguem a lógica da utilização das palavras mágicas. Por ter se tornado um ambiente altamente competitivo, as palavras mágicas não são estimuladas nas organizações empresariais. São muitas as desculpas para não utilizá-las. Tanto às pressões de tempo e os desafios de metas fazem com que palavras cordiais sejam esquecidas. Também os atos de gentileza já foram abandonados. Mas vamos nos deter neste texto somente nas palavras, pois ação é um nível mais avançado.
A magia da comunicação está em perceber o que os outros querem ou necessitam ouvir e poder transmitir a mensagem sem medo. Por favor, eu peço a você, que procure vivenciar e promover as palavras mágicas na sua empresa. Desculpem-me por trazer um tema extremamente simples e me tornar repetitivo neste texto. No entanto, gostaria de agradecer pela sua leitura até aqui e desejar sucesso através do uso das “palavrinhas mágicas” na sua empresa. Praticando sempre, elas se tornarão um hábito. Um grande abraço!! Guella

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Sem medo de ser feliz!

Ao avaliarmos os cenários econômicos mundial percebemos que o momento é favorável para que o Brasil suba no ranking dos países em desenvolvimento. Afinal somos um país de imensas áreas agricultáveis e uma força de mão-de-obra ainda jovem. É tempo de mudanças, reformas e uma completa revolução na forma de gerenciar este gigante adormecido. Precisamos iniciar a mudança em apenas três processos interligados. Os processos que precisarão ser redesenhados são: as relações políticas, tributárias e trabalhistas. Em todas essas relações é preciso um grande apoio do judiciário que também deverá ser redescoberta sua função. A menos que os juízes queiram ficar sem emprego e quem sabe até sem dinheiro. Não precisamos perder mais tempo com divagações e incertezas por causa de leis e decretos que pouco estão fazendo por “todos” nós. Quanto ao 01 de maio precisamos repensar o que queremos para nós e para todos nossos descendentes. Por que será que é tão difícil avançar nas relações trabalhistas entre o empregado, o empregador e o governo? Penso que enquanto for um problema dos três ninguém irá querer resolver. Minha sugestão é que os governantes apenas apresentem o problema. As diversas soluções serão amplamente debatidas entre empregados e empregadores. Caso o governo precise de verba para gestão pública, empresários e trabalhadores poderão oferecer um valor muito maior do que hoje estão disponibilizando. O aumento de arrecadação será pelo aumento da atividade economicamente produtiva e sem falar na diminuição de gastos com a segurança pública e benefícios sociais. Felicidade não se compra na padaria e nem pode ser imposta através de lei. O Brasileiro merece ser feliz e já está na hora. Deixar para amanhã poderá nos custar muito caro. Senhores governantes, empresários e demais trabalhadores, jamais precisaremos ter medo da felicidade. Cada um de nós ainda pode fazer mais e melhor. Um grande abraço!! Guella

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Movimento Empreendedor

Não é difícil encontrarmos jovens que ainda não sabem o querem fazer em relação às questões vocacionais. Aumentou demasiadamente o leque de profissões e com isso também cresceu o medo e a indefinição na escolha da profissão. Num mundo cada dia mais globalizado, precisamos encontrar alternativas para as futuras atividades profissionais. A solução pode estar em se desenvolver o espírito empreendedor das pessoas.
Atitudes empreendedoras podem ser vistas tanto em empresários como em empregados, tanto em jovens como em idosos. As características empreendedoras estão mais salientadas em pessoas mais seguras. Os ambientes em que melhor se desenvolve o espírito empreendedor são ambientes libertos. Por isso, o binômio liberdade e bravura são requisitos essenciais para o desenvolvimento de empreendedores.
Do dia 17 a 23 de novembro deste ano, acontecerá em mais de 50 países, a Semana Global do Empreendedorismo. Será um movimento que buscará estimular as pessoas a transformar as oportunidades em grandes negócios. O convite é feito para todos aqueles que acreditam no poder de criação e transformação do ser humano. O índice de empreendedorismo de uma cidade, estado ou nação, será um dia considerado um grande referencial em termos de desenvolvimento humano e qualidade de vida. E em breve, empreender, deverá ser considerado uma questão de sobrevivência para espécie humana. Através do conhecimento e melhoria das características do comportamento empreendedor nós poderemos almejar uma sociedade mais justa e livre.
Convido pais, professores, entidades de classe, igrejas, associações, movimentos bandeirantes e de escoteiros que procurem debater sobre a vocação de empreendedor. Além disso, sugiro que estimulem atitudes empreendedoras que possam ser iniciadas desde já e que os resultados possam ser avaliados e comemorados junto à semana global do empreededorismo. Um grande abraço!! Guella

sábado, 29 de março de 2008

TRANSformAção

O domingo de páscoa é o marco fundamental para o cristianismo. Acreditar na ressurreição é um ato de fé e porque não dizer também, um ato de coragem. Coragem para viver segundo os princípios estabelecidos por Jesus Cristo segundo consta nos evangelhos. Embora sejam medidas simples de serem entendidas, tornam-se difíceis de serem colocadas em prática. Eu tenho sugerido que nas empresas, seja elaborado e adotado um manual de normas e procedimentos. Este deverá servir como guia para as tomadas de decisões. Por isso, o manual deverá estar sempre atualizado e com uma excelente redação. Claro que o manual em muitas ocasiões é deixado de lado e o que realmente é usado na prática é a experiência adquirida com o tempo. Ao decidirmos não seguir o manual, estamos correndo riscos e muitos deles, não calculados.
Os riscos fazem parte de qualquer escolha e não há negócios sem riscos. A fé é a certeza de uma escolha, a coragem, o ingrediente fundamental que irá acompanhar na mudança. Existe uma lei na economia que diz: “quanto maior o risco, maior o benefício”. Viver em risco é sair da área de conforto. Transformar nosso país é um risco, transformar nossas empresas é um risco, transformar nossa família é um risco e transformar nosso modo de vida também é um risco.
A transformação é a chave ou a senha para uma nova forma de viver. A passagem de um estágio para outro através de evoluções contínuas. Para alcançar desempenhos melhores é necessário investir tempo e assumir os riscos antes, durante e depois de cada decisão tomada.
Eu recomendo que cada um de nós assuma mais riscos e viva em transformação pelo menos uma vez ao ano, na páscoa. É preciso muita coragem para ser uma empresa verdadeiramente cristã. Shalom!! Guella

segunda-feira, 10 de março de 2008

Cultura Italiana?

Através da cultura milenar do povo europeu podemos aprender muitas coisas. A Itália que é o país no qual muito dos nossos empresários gaúchos descenderam, mostra que preservar uma cultura é de vital importância. Desde a gastronomia até o design dos produtos italianos, encontramos grande diversificação e muita especialidade. A preservação dos costumes poderá trazer maior conforto e menor ansiedade em relação ao futuro dentro de determinados negócios. Os empresários que já estiveram na Itália poderão comprovar o que estou dizendo. Porém não basta somente saber o que existe na Itália. A principal ação a ser feita é aplicar a diversidade cultural na prática. É preciso estar atento às necessidades do mercado e investir na quebra de paradigmas. Pois como diz o ditado: “o pior cego é aquele que não quer ver”. A mudança de comportamento ou de atitude do empresário é aplicar na prática o que vemos na teoria.
Na serra gaúcha, necessitamos ainda de muitas coisas. Precisamos de melhores vinhos, de diversificação da chamada gastronomia italiana e principalmente de cultura. A cultura que estou falando não passa pela educação formal, obtida nos bancos escolares, mas a vivência de costumes e tradições passadas de gerações em gerações. Posso explicar isso com o seguinte exemplo: caso eu tivesse comido uma alcachofra frita, em Roma, e esta teria agradado muito meu paladar o que poderia fazer quando estivesse no Brasil? Será que algum agricultor estaria buscando a variedade certa da alcachofra a ser plantada? Será que algum dono de restaurante estaria pensando em colocá-la no seu cardápio? A resposta normalmente é somente uma. Não temos alcachofra frita e aqui ninguém iria consumi-la. Ecco! É exatamente o que temos ouvido de alguns empresários gaúchos. Colocando a teria em prática poderíamos ampliar nossos negócios e também porque não dizer nossa qualidade de vida. Um abraço e “arrivederci”!! Guella direto de Milão, IT 10/03/2008.

Da Teoria à Prática

Estudei inglês por muitos anos e o fiz, antes mesmo de ser matéria obrigatória no colégio. Estudei em pelo menos três diferentes escolas de línguas, passando por diferentes tipos e metodologias. Além disso, com uma enorme força de vontade fiz aulas particulares. Não consigo saber quantas horas me dediquei para aprender uma língua que por certo me ajudaria na minha carreira profissional e também nas relações pessoais. Pois é, porém depois de muito esforço tive oportunidade de conhecer de perto como se comunica em outra língua que não seja o seu idioma nativo. Viajei para um país que fala a língua inglesa, porém já tinha quase vinte e quatro anos de idade. Fiquei durante vinte dias “tentando” me comunicar neste país, e o que realmente aconteceu como se num passe de mágica, estava eu entendendo e falando com várias pessoas durante a minha curta jornada. Ao retornar de viagem eu pude descobrir que não só tinha aprimorado o inglês, mas havia descoberto pessoas e lugares que me trouxeram grande riqueza para minha vida. Por isso, hoje estou escrevendo esta coluna de Roma na Itália. É somente o meu terceiro dia e me sinto muito feliz por mais uma vez ter tido a oportunidade de colocar a teoria em prática, ou seja, procurar me comunicar na Itália sem mesmo ainda conhecer muito bem o italiano gramatical. Neste sentido, quando se fala de aprendizado é preciso entender que o resultado está na prática e não na teoria. Para que possamos colocar a teoria em prática precisamos agir; Escolher um dia, comprar uma passagem e em menos de um dia, qualquer um de nós que deseja falar a língua italiana poderá estar na Itália vivenciando e aprendendo sobre o modo de vida e os costumes dos Italianos na atualidade. Vale muito todos os sacrifícios e obstáculos que por ventura nós enfrentarmos para a conquista de um objetivo. Estou absolutamente seguro que a educação e consequentemente a evolução humana, passa da teoria para a prática. Praticar é antes de tudo é mais rápido, mais econômico e muito mais efetivo. Prática é arregaçar as mangas e trabalhar no objetivo. Um abraço e “arrivederci”!! Guella direto de Roma, IT 04/03/2008.